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Lições sobre largar: nº2

1 de Novembro de 2013 – vencerautismo

 Querer versus Precisar com os nossos Filhos

Todos nós aceitamos completamente onde os nossos filhos se encontram no modelo de desenvolvimento, certo?

O que queremos é pura e simplesmente mais de nós próprios, certo?

Bem, sugiro que reserve algum tempo para olhar para dentro. Porquê? Pois bem, continue a ler… foi só quando dei um passo atrás e olhei com objetividade para as minhas ações e para os meus sentimentos que pude realmente ver que eu precisava do desenvolvimento da linguagem expressiva do Jordyn, e que pude ver a pressão que lhe criávamos para que falasse. Quando eu transformei essa necessidade numa vontade (querer), desapeguei-me de precisar dela agora… adivinhem… a linguagem expressiva dele desabrochou.

OK, voltemos atrás. No The Son-Rise Program® Intensive , um dos nossos objetivos principais era aumentar o comprimento das frases do Jordyn. Ele dizia “Jordyn quer ____” para quase tudo, mas se o ouvisse objetivamente percebia que era forçado, monocórdico, e mais, era dito porque tinha que o fazer. Queríamos dar-lhe o poder das palavras, mais variações, etc. de tal forma que ele pudesse ser específico nos seus pedidos, talvez até fazer 2 ciclos. Tudo o que havíamos feito até aí era para ele falar – diversão, jogos, motivação, etc. – tudo para falar.

Saber onde focar

Nos Programas Intensivos, os Facilitadores e os Professores viram que o que era realmente preciso era que o Jordyn criasse maior ligação, se envolvesse mais fisicamente e se tornasse mais flexível – e foi sobre isso que se focaram durante essa semana. Essas coisas realmente vieram a tornar-se os precedentes da expansão da sua linguagem.

Eu tinha realmente que verificar se me sentia bem com o facto de esses serem os nossos objetivos, e ao olhar pude ver como me tinha tornado apegada à questão de ele falar. Tudo o que precisei de ver foi o meu sentimento – “desapontamento”, e ali estava, a gritar-me. Tudo o que alguma vez eu tinha dito fora que queria que o Jordyn se expressasse completamente – e no entanto a minha necessidade estava na verdade a boicotar o meu objetivo – que ele realmente adorasse expressar-se a e com os outros. Em vez disso ele falava por obrigação, com expressão limitada. Um pouco como aquele miúdo que joga futebol porque adora no início, mas cujos pais depois começam a pressioná-lo para jogar melhor e ele já não se diverte a jogar e só o faz por obrigação, não porque seja a sua escolha – já não é giro.

Clarificar o que importa realmente

Bem, então largámos e transformámos a nossa necessidade de volta em puro querer. Clarificámos completamente a nossa ideia de que era realmente importante para nós que a expressividade do Jordyn’s viesse dele próprio. Trabalhámos na expansão do seu período de atenção interativa, envolvemo-lo mais em jogos connosco, e em maior ligação… e imaginem, a linguagem dele começou a surgir naturalmente.

No final das contas conseguimos o que queríamos… linguagem expressiva proveniente dele.

Ele expressa-se por pedidos de uma palavra (às vezes 2 ou 3) lindamente, com profundidade e estabelecendo ligação. Tem arranjado palavras que apanham quase de uma forma mágica a essência do que quer (às vezes temos que perceber… fomos nós que modelámos isto? Ou será que esteve sempre lá?). É verdadeiramente
extraordinário.

Portanto, o meu conselho é… olhem para os vossos objetivos e garantam que não estão apegados (a precisar) a que aconteça alguma coisa, e que se sentem bem com o que existe. Afinal de contas, o nosso trabalho é inspirar e motivar os nossos filhos a querem ir além de si próprios… Pois quando lhes damos controlo voarão até essas alturas!

Com muito amor

Kelli (Mãe Son-Rise)

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