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A base do medo

29 de Dezembro de 2017 – vencerautismo

Eu sei que parece estranho, até absurdo … mas não é!

Todo o medo vem de uma convicção e todas as convicções são escolhidas, mesmo as que alimentam os medos. Mas por que alguém faria isso? Ah, para cuidar de si mesmo. E o que está por trás dessa idéia? Se eu não tenho medo, se não me permito alguma ansiedade ou tensão, não estarei o suficientemente alerta para olhar para possíveis coisas “más” que me podem acontecer. O conceito: o medo é útil e vai-me proteger.

Antes de resistirem a ler este post -continuem. Eu gostaria de apresentar algumas ideias simples para lhe VENDER a idéia de que quando criamos medo na verdade estamos a diminuir-nos e a auto-destruir-nos … e até mesmo ao mundo que nos rodeia.
Oh, por favor…que patetice!!! deve já estar a pensar!!!! Ainda assim vou mostrar-lhe as implicações de usar o medo como forma de nos proteger.

O que acontece quando usamos o medo?

1) Não estamos presentes e, portanto, prejudicamos a nossa capacidade de cuidar de nós mesmos.
2) Danificamo-nos fisiologicamente – “susto de morte” ou o medo crônico compromete o nosso sistema imunológico, cria tensão no seu sistema cardiovascular, interfere na metabolização dos alimentos.
3) o pensamento confuso … quando estamos com medo,os nossos pensamentos parecem mais um jogo de ping-pong em vez de flechas movendo-se rapidamente em direção aos seus alvos.
4) Raiva – oh, sim, raiva. Pessoas temerosas costumam aparentar raiva enquanto estão com medo, como forma de demonstração de força.

Hey, hey, eu estou apenas a começar A lista completa é realmente muito mais longa. Mas, felizmente, já percebeu onde quero chegar. Ao “fazer medo” estamos a “fazer” autodestruição! “fazendo medo” estamos a cometer suicidio emocionall! Cada segundo que perdemos a “fazer” medo, é tempo que perdemos a amar!

Sugestão:

Estudar e aprender a tornar-se destemido, substituindo as convicções que levam à produção de medo por convições que o levem a ser mais confiante.

Como fazer isto?

A) Reconheça os seus medo ao invés de fazer crer que não os tem.

B) Torne-se um estudante dos seus medos, observando os medos-em-ação e escrevendo cada momento de medo.

C) Escreva a convicção que está por trás do medo (eu não sou suficientemente bom, algo mau vai acontecer, ninguém vai gostar de mim ou vai-me querer e eu vou estar sozinho) e, em seguida, substituí-lo (eu sou suficientemente bom, algo maravilhoso vai acontecer no minha vida hoje e se alguém não gosta de mim – eu ainda posso gostar de mim)!.

Se isso parece muito trabalhoso, pode continuar o seu romance com o medo e ter alguma consequência do que foi descrito acima.

É a sua escolha. A sua decisão.

Bears Barry Neil Kaufman

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