Alguma vez viste o/a teu/tua filho/a especial a ter um súbito desejo de se expressar de uma forma física intensa? Talvez ele/a estivesse calmamente sentado/a no teu colo e, de repente, estava a bater com o queixo na tua cabeça. Ou talvez tenha ficado empolgado durante um abraço e depois atira-te contra o chão. Se calhar gosta de tocar no teu cabelo e perde-se no cheiro.
Então, esta publicação foi inspirada numa mãe maravilhosa com quem tenho trabalhado, cujo filho de 12 anos é mais alto do que ela e consegue, por vezes, pressioná-la fisicamente.
Aqui estão 3 formas de ajudares o/a teu/tua filha nesta situação, inspirado no The Son-Rise Program.
Publicarei mais sobre este assunto no final desta semana:
1) Posicionamento:
Se sabes que o/a teu/tua filho/a tem períodos em que é intenso (por exemplo, atira-te ao chão ou tenta morder-te), então posiciona-te de forma a conseguires proteger-te ou controlar os seus movimentos. Não te deites no chão, nem te sentes mais abaixo do que ele/a e testa as distâncias. Muitas vezes, a causa da intensidade dos/das nossos/as filhos/as é o facto de estarmos muito perto deles/as.
2) Sê um/a detetive:
Procura as causas da energia física do/a teu/tua filho/a. Talvez ele/a tenha comido uma certa comida e teve uma reação; ou talvez tenha sido quando lhe fizeste cócegas e ele/a ficou empolgado. Pergunta-te a ti próprio/a, também, se te sentes confortável com a possibilidade de o/a teu/tua filho/a ter estes comportamentos.
Às vezes, podemos antecipar que eles/elas façam determinadas coisas quando se irritam ou ficam mais intensos.
3) Oferece alternativas:
Ao dares ao/à teu/tua filho/a muitos estímulos sensoriais ao longo do dia, ele/a pode acabar por libertar, assim, a sua energia física, em vez de a guardar para explodir de uma vez só. Então, experimenta oferecer-lhe algo que lhe dê uma pressão profunda no corpo dele/a, como, por exemplo, um brinquedo de mastigar ou um salto no trampolim.
Por favor, avisa se tiveres alguma questão sobre este assunto, há mais por vir.
Com Amor, Becky
Fonte: https://goo.gl/AxaGpP
Traduzido por: André Costa