Ter um intestino saudável é de extrema importância para a saúde em geral, pois é um ponto chave na diminuição da exposição a substância tóxicas. O intestino age impedindo a passagem de toxinas, proteínas mal digeridas, entre outros, para a corrente sanguínea. Sendo que o principal gatilho para a alteração do sistema imunológico é a entrada dessas substâncias na corrente sanguínea.
Um intestino alterado, por sua vez, causa crescimento de bactérias maléficas, presença de fungos e permeabilidade ou perda de barreira de segurança que impede a absorção de substâncias indesejáveis.⠀
As pessoas com autismo podem ser mais propensas a sensibilidades alimentares, resultantes da má digestão dos alimentos, muitas vezes, resultado de um aparelho digestivo e imunológico enfraquecido.
Um alimento por se encontrar parcialmente digerido, por vezes, na hora de passar para a corrente sanguínea pode causar um ataque autoimune ou uma resposta semelhante a uma reação alérgica.⠀ Embora vários tipos de alimentos possam estar associados a comportamentos que podemos ver em pessoas com autismo, alguns especificamente, estão a demonstrar um impacto mais significativo, nomeadamente:
-
Leite e laticínios
-
Trigo e glúten
-
Alimentos com conservantes, contaminados por inseticidas, pesticidas e metais pesados
A razão exata destes alimentos estarem associados a determinados comportamentos ou a agravamento de sintomas é desconhecida. Porém, várias teorias indicam que compostos podem impedir o metabolismo da serotonina ou contribuir para alterações gastrointestinais com desconforto tão grave, capaz de alterar muito o comportamento nestes pacientes. Estes problemas digestivos, podem ser reduzidos ou mesmo evitados através da eliminação de certos alimentos.
A nossa sugestão: procura um/a nutricionista, principalmente um/a profissional com experiência nesta área. Descobre como a nutrição, associada as outras terapias, pode auxiliar a pessoa com autismo. Melhorando, assim, a sua qualidade de vida.